sábado, 16 de outubro de 2010

Serpes: Marconi está 11,5 pontos à frente de Iris

O senador Marconi Perillo (PSDB) lidera o segundo turno da disputa pelo governo de Goiás com 11,5 pontos porcentuais sobre o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB), mostra a primeira rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR sobre a corrida do dia 31 de outubro, realizada entre os dias 11 e 15. O tucano tem 52,9% dos votos, diante de 41,4% do peemedebista.

Segundo a pesquisa, 3,5% dos eleitores estão indecisos e 2,2% afirmam que votariam em branco ou anulariam o voto se as eleições fossem hoje. O Serpes entrevistou 1.001 eleitores em todo o Estado. A margem máxima de erro é de 3,1 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

No cálculo dos votos válidos - em que são excluídos os brancos, nulos e indecisos -, Marconi tem 56,1% das intenções e Iris, 43,9%. Na comparação com o resultado do primeiro turno, o tucano ampliou seu porcentual em 9,77 pontos porcentuais - ele saiu das urnas com 46,33% dos votos válidos. Já Iris ampliou o porcentual obtido nas urnas em 7,52 pontos porcentuais - havia terminado o primeiro turno com 36,38% dos votos válidos da eleição.

Regiões


Marconi lidera a disputa do segundo turno em seis das sete regiões em que está dividida a pesquisa, afirma o Serpes. Iris está à frente em Goiânia. Assim, o desempenho dos candidatos nas regiões é semelhante ao registrado nas pesquisas do primeiro turno da disputa.

Em Goiânia, maior colégio eleitoral do Estado, Iris lidera com 4 pontos porcentuais de frente sobre Marconi. O peemedebista tem 50,2% das intenções de voto e o tucano aparece com 46,2%. Os eleitores indecisos e os que afirmam que votarão em branco ou nulo são 1,8% cada.

Nas Regiões Central, Norte e Sudoeste, os desempenhos de Iris e Marconi são semelhantes. No Centro, onde ficam Anápolis e Aparecida de Goiânia, Marconi lidera com 10 pontos de vantagem. O tucano tem 51,4% e o peemedebista, 41,4% das intenções de voto. Os indecisos somam 5,2% e 1,9% afirma que votaria em branco ou nulo.

No Norte, a vantagem de Marconi é um pouco menor, de 9 pontos. Ele alcança 51% dos votos e Iris tem 42%. Os eleitores indecisos somam 5% e 2% afirmam que votarão em branco ou anulariam o voto. Na Região Sudoeste, o candidato do PSDB tem 9,1 pontos de frente sobre o adversário peemedebista. Marconi aparece com 51,8% das intenções, diante de 42,7% de Iris Rezende. Os eleitores indecisos e os que afirmam que votarão em branco ou nulo são 1,8% dos eleitores cada, mostra a pesquisa Serpes.

Marconi aparece com frente mais ampla de intenções de voto em relação a Iris no Entorno de Brasília e nas Regiões Sul e Noroeste. No Entorno, a vantagem do candidato tucano sobre o peemedebista é de 31,2 pontos - sua maior frente nas regiões. Marconi aparece com 61,2% das intenções, diante de 30% de Iris. Os eleitores que afirmam estar indecisos somam 4,7% e os que dizem que votarão em branco e nulo são 4,1%.

No Noroeste, Marconi tem 17,5 pontos porcentuais de frente. Ele aparece com 57,5%, diante de 40% de Iris. Os indecisos são 2,5%. No Sul, a vantagem de Marconi sobre Iris é de 16,4 pontos. O tucano tem 56,4% das intenções de votos totais e Iris aparece com 40%. Os indecisos são 1,8%, mesmo índice dos que dizem que votarão em branco ou nulo.
Na divisão da pesquisa por sexo, faixa etária e nível de instrução, Marconi tem mais intenções de voto entre as mulheres, os eleitores mais jovens e com curso superior. Iris tem índices semelhantes entre os sexos, aumenta seus votos à medida em que cresce a idade dos eleitores e cai o nível de instrução.

Dianteira se mantém na espontânea

O senador Marconi Perillo (PSDB) mantém vantagem similar sobre o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) na pesquisa espontânea, em que o eleitor indica o candidato de sua preferência sem o auxílio de cartela de opções, mostra a primeira rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR sobre a disputa de segundo turno para o governo de Goiás. O candidato tucano tem 51,9% das intenções, diante de 40,2% - frente de 11,7% pontos porcentuais, enquanto no levantamento estimulado é de 11,5 pontos.

Os eleitores indecisos somam 5,7% da espontânea e 2,2% afirmam que votariam em branco ou nulo se o 2º turno fosse realizado hoje. O Serpes entrevistou 1.001 eleitores entre os dias 11 e 15. A margem máxima de erro do levantamento é de 3,1 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Regiões e rejeição


Na divisão da pesquisa por regiões, Marconi lidera em seis e está empatado tecnicamente com Iris em Goiânia, com o ex-prefeito ligeiramente à frente. O tucano tem 45,7% das intenções na capital, diante de 47,5% do peemedebista - 1,8 ponto porcentual de frente.

A rejeição do eleitor a Iris é 3,4 pontos porcentuais maior do que a declarada em relação a Marconi, mostra a pesquisa. O peemedebista tem 23,4% de rejeição, diante de 20% do tucano. Segundo o Serpes, 56% dos eleitores afirmam não rejeitar nenhum dos dois candidatos ao governo e 1,7% não souberam responder à pergunta sobre a rejeição.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Reunião PHS-Goiás

O Presidente da Comissão Executiva Regional de Goiás do Partido Humanista da Solidariedade, no uso das suas atribuições conferidas pelo estatuto Partidário, convoca os Membros da CER/GO do PHS para participarem de Reunião, no dia 13 de outubro de 2010, às 14h, a ser realizada em Goiânia, no endereço: Avenida Anhanguera, esquina com a 5ª avenida, Setor Vila Nova, em frente a CICAL, com a seguinte pauta para deliberação: a) Estratégias do PHS/GO no 2º. Turno da eleição em Goiás b) Posse da nova CER c) Outros assuntos.

Eduardo Machado
Presidente

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Votação do PHS nas eleições 2010

DEPUTADO ESTADUAL

Dr. Breno Leite 12.964
Ruth Brilhante 3.471
Marcos Geraldo 426
Gois 246
Emilio Rosa 135
Saul das Parabólicas 111
Rogério do Uirapuru 55

DEPUTADO FEDERAL

Capitão Wayne 33.403
Nair do Ferro Velho 9.002
Gérson Fallacci 6.617
Juvenal 4.057
Soldado Teles 2.808
Cabo Elvidio 2.148
Rivair 1.730
Dr. Paulo Cad 896
Carlito 641

“Uns me acharam corajoso e outros maluco...”, diz Rivair



O iporaense Márcio Rivair desafiou toda a lógica da cultura política e se candidatou, não para deputado estadual e sim, para deputado federal. No seu caminho de intensa caminhada atrás de votos, ele diz que ouviu do povo dois tipos de afirmações: um adjetivo positivo e outro negativo. Muitos o chamaram de corajoso, um adjetivo positivo para um sonhador desta terra, que desafia dificuldades e sem dinheiro vai à luta para conquistar seu espaço.
Outro adjetivo, nem tão positivo, foi de “maluco”, acreditando que ele estava numa luta inglória, sem fundamentação numa lógica, principalmente se considerar a cultura política reinante, onde só se ganha se tiver dinheiro e, muito dinheiro, além de apoios de lideranças nas cidades.
Márcio Rivair teve somente 948 votos em Iporá e 1.730 votos em todo Estado. Esta reportagem falou descontraidamente com ele. Vamos à entrevista:
Oeste Goiano - Como você avalia em linhas gerais o resultado?
Márcio Rivair - Realmente, tivemos poucos votos... A recepção dos eleitores era boa para nossa campanha e para nossas propostas, mas isso não apareceu nas urnas, infelizmente.
Oeste Goiano - O que faltou para o êxito na eleição?
Márcio Rivair - Nesta nossa primeira eleição percebemos que o dinheiro realmente é importante neste processo eleitoral. Nós não tínhamos... A cultura política é de que tem que realmente ter uma estrutura de campanha. O eleitor acaba não votando somente com base nas propostas.
Oeste Goiano - A campanha serviu para aprender muito?
Márcio Rivair - Sim. Andamos em 12 cidades. Vimos muita coisa e descobrimos, por exemplo, que em Iporá falta água tratada em certo local da Vila Brasília. Vimos a dificuldade de empresários que querem gerar empregos e riquezas e não possuem o apoio que precisam. Tudo isso é tarefa que um deputado eleito pela região poderia lutar, tendo todo conhecimento das dificuldades do povo.
Oeste Goiano - Você trabalhou em poucas cidades... Isso significa que nem mesmo se tivesse uma votação maciça nestas cidades, não seria eleito... Isso não é realmente uma aventura?
Márcio Rivair - Não, veja bem, a minha realidade era diferente... Eu trabalhei uma área de 60 mil eleitores e, no meu partido, o PHS e na minha coligação, cogitamos que seu eu tivesse 20 a 25 mil votos seria eleito. Isso acabou não acontecendo pois os demais da coligação acabaram não tendo também boas votações. Quando escolhi o cargo de federal foi porque tinha um vazio na região. Tenho certeza de que, de agora em diante, vai começar a ter os candidatos a deputado federal da região. Isso é bom. Precisamos de candidatos a deputados federais.
Oeste Goiano - Seu parceiro de dobradinha, o Frei Waldair, foi muito mal votado em Iporá, com 60 votos somente, isso também não ficou ruin?
Márcio Rivair - A votação dele acabou ficando ruim porque a minha também foi fraca. Imaginávamos que ele teria 10% da minha votação e acabou não acontecendo assim.
Oeste Goiano - E se a eleição ainda fosse acontecer e tendo essa experiência de agora, você tentaria de novo?
Márcio Rivair - Sim... Eu tentaria, mas claro que tem coisas que tem que ser feitas diferentes.
Oeste Goiano - E quanto ao futuro na política? Mais planos?
Márcio Rivair - Sim. Vamos continuar atuando. É a política que tem condições de mudar esta realidade que vivemos. Vamos continuar trabalhando e lutando por Iporá e região... (pausa).... Quem sabe a gente disputa uma eleição para prefeito em Iporá?...(risos)...

http://www.oestegoiano.com.br/site/index.php/component/content/article/4-de-baixo/3505-uns-me-acharam-corajoso-e-outros-maluco-diz-rivair-avaliando-eleicao