domingo, 23 de maio de 2010

Os nomes fortes da Polícia Militar

Pré-candidato a deputado estadual, o major Araújo é um dos preferidos de cabos e soldados. Ele é popular na Polícia Militar. Para governador, Araújo deve apoiar o republicano Vanderlan Vieira Cardoso, do PR. O major tem pelo menos dois rivais: o deputado Coronel Queiroz, do PTB, e o Capitão Wayne, do PHS. Queiroz apoia Marconi Perillo. O PHS ainda não definiu quem irá apoiar. Da Polícia Civil, o delegado Marcos Martins Machado é o mais cotado.

Breno Leite aposta no crescimento do PHS nas eleições deste ano

O médico Breno Leite, jaraguense por opção, tem exercido papel destacado na condução de seu partido o PHS, a nível estadual, atuando como vice-presidente da legenda. Segundo ele a expectativa é de eleger pelo menos dois deputados estaduais e lutar para ter uma boa votação para a câmara federal. Como pré-candidato, do PHS a deputado estadual ele faz um trabalho com lideranças em 10 cidades. Ao lado presidente Eduardo Machado, ele diz que o partido está discutido qual será a melhor aliança para governador, hoje o PHS é assediado pelo Senador Marconi Perillo (PSDB), Vanderlan Cardoso (PR) e o por Íris Resende (PMDB).

Segundo Breno Leite, seu nome cresce e tem boa aceitação em vários colégios eleitorais como; São Franscisco, Petrolina, Itaguaru, Itapuranga e Santa Rosa. Lideranças como a vereadora, Miriam Garcia (PSDB), de Anápolis também deveram integrar o grupo de apoio a Breno Leite. “Estamos trabalhando em todos esses municípios. Em Anápolis, minha terra natal, as coisas estão melhores que nos imaginávamos, assim que tivermos a oportunidade de apresentar nossos ideais, tenho certeza que iremos conseguir a adesão de grande parte da população” frisa.

Um das bandeiras de Breno Leite será a saúde. “Vejo o quanto nossa população padece por falta de médicos nos hospitais, e isso não se muda sem vontade política, creio que na Assembléia, poderemos cobrar do estado à mudança desta realidade. A quantidade de médicos hoje para prestar serviço à população é pequena diante da demanda, esta situação precisa mudar” frisa.

Outra preocupação de Breno Leite é quanto às drogas. “Infelizmente a cada dia que passa, aumento o número de dependentes químicos, e alguém com voz ativa precisa cobrar tratamento adequado para essas pessoas, que na verdade são doentes. Quero propor a construção de clínicas de reabilitação, como contraponto a esta questão, que também precisa ser enfrentada no campo da repressão aos traficantes” enumera.

Sempre visitando aos mais de 60 diretórios do PHS em Goiás, ao lado do presidente da legenda, Eduardo Marchado, começa a aparecer apoios a sua candidatura em vários municípios, o que garante Breno Leite, ele também esperar obter boa votação em Goiânia, onde seu irmão, Brício obteve quase 2 mil votos para vereador em 2008. “estamos muito confiantes em nossa eleição” frisa.

Perfil

Breno Leite é de uma família de médicos. O irmão gêmeo, Brício Leite também é médico, atuando em Anápolis e Goiânia, o irmão mais velho, Antônio Neto, é pediatra em Brasília. O pai Wanderley de Oliveira Santos, falecido recentemente, foi otorrino por 42 anos em Anápolis. Os quatro se formaram pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.

Com extenso currículo em saúde pública, Breno Leite implantou, em 2000, e coordenou por três anos, o Programa de Saúde da Família (PSF) em Flores de Goiás, município do nordeste goiano com maior número de assentamentos do INCRA e de famílias assentadas do Estado. Foi também diretor do hospital municipal daquela cidade.

Em 2004, coordenou, em Aruanã, a direção clinica do hospital municipal, o PSF daquela comunidade ribeirinha e o PSFi, das famílias indígenas da aldeia Karajá.

A experiência com assentados e tribos indígenas fez com que elaborasse projetos para estes grupos, apresentados ao Ministério do Planejamento para serem utilizados como políticas públicas para melhoria de qualidade saúde e higienosanitárias destas comunidades.

É também desta época, seu artigo público no Jornal O Popular sobre os precários contratos de trabalho dos profissionais do PSF. O artigo contribuiu para concursos e efetivação de muitos agentes comunitários de saúde e enfermeiros técnicos padrões, e que é ainda utilizado como texto de estudo para curso introdutório do PSF para médicos e dentistas pelo centro de formação da Secretaria Estadual de Saúde, SES-GO.

Atualmente, Breno Leite é médico auditor da SUS. Foi aprovado em processo seletivo da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) e lotado no Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (HUAPA) e é ainda médico plantonista dos hospitais municipais de Jaraguá, Santa Rosa e Itapuranga.

Em Itapuranga, Breno Leite atende no Hospital Municipal e em sua clinica, além de participar do Programa Jornal de Casa, das 09 as 10 horas, na Rádio Primavera no quadro Vide Bula respondendo diretamente aos ouvintes em questões relacionadas a saúde.

Carta enviada pelo vice-presidente Breno Leite ao Jornal Opção

“Sou candidato a deputado estadual”

Na última edição (16 de maio de 2010) deste respeitável veículo de imprensa, a coluna Bastidores publicou que eu, médico em Jaraguá, estaria desanimado com a minha pré-candidatura a deputado estadual.

Informo que recebi umas 20 ligações no domingo, protestando contra a nota, de lideranças expressivas de vários municípios do Estado que já fazem parte de um exército de pessoas do bem que acreditam e caminham com a gente, confiando no nosso projeto para a Assembleia Legislativa do Estado.

Sempre fui “acusado” de ser por demasiado otimista. Tento conter minha euforia por estar sedimentando tão bem uma campanha política. Um ânimo gigantesco me faz percorrer o Estado de ponta a ponta, em reunião com lideranças de uma centena de municípios, apoiado pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS), do qual sou o vice-presidente estadual e presidente municipal em Jaraguá. Meu ânimo é revigorado pela excelente recepção do meu nome nos municípios onde atuei como profissional.

A consolidação de apoios políticos importantes me enche também de energia nos eventos que tenho feito pelo interior do Estado pra lançar o meu livro “A Última Página de um Sonho”, obra vencedora do concurso Joaquim Câmara Filho de Literatura, publicado pela Fundação Jayme Câmara, que no seu lançamento em Itaguaru reuniu mais de 400 pessoas. Em Itaguari 600, em Santa Rosa 350. E faço um convite para que venham ao coquetel de lançamento da obra na terça-feira, 25, às 21 horas, no Hotel Boa Vista, em Jaraguá. A obra fala de excluídos, indigentes. Um trabalho romanceado de medicina-legal, no qual cadastrei todos os corpos não reclamados do IML de Goiânia de 90 a 98, traçando um perfil de quem seria a pessoa que morre e não tem o seu corpo reclamado.

Nestes eventos, reencontro amigos e ex-pacientes que aplaudem a iniciativa, e me incentivam a permanecer na luta pelo sonho de um Estado goiano com justiça e inclusão social, com indubitáveis avanços em saúde, em educação pública de qualidade, políticas públicas para tratamentos de dependentes químicos, de geração de emprego e de desenvolvimento econômico sustentável.

Esta luta de Davi contra inúmeros Golias da política do Estado poderia me desanimar, mas a torcida parece estar a favor do mais fraco.

Em Jaraguá não tenho o apoio do prefeito Lineu Olímpio, mas, sem a hipocrisia do jargão, tenho o apoio do povo. Alguns apoiam até por gratidão dos serviços prestados, mas uma grande maioria por esperança de qualidade de vida melhor e de projetos por uma saúde melhor. Por esperança de emprego formal, longe da pirataria de roupas.

Este apoio espontâneo de milhares que cochicham ao meu ouvido “pode ir tranquilo que esta eleição é sua”; “seu pleito é mais que legítimo, é de gente que tem conteúdo a acrescentar”. São bochichos que estão se transformando em gritos ecoados por todo o município. Isto não me deixa desanimar e tampouco recuar desta guerra eleitoral.

Em Anápolis, onde meu pai foi médico por 43 anos, sempre no mesmo consultório, onde nasci e cresci e onde minha prima Miriam Garcia (presidente do PSDB) está no quarto mandato de vereadora, tendo obtido 12.000 votos para estadual na eleição passada, a situação não é diferente.

Há um impasse quanto à definição do vereador Fernando Cunha Neto, do PSDB, sobre qual cargo pleiteará. Houve um recuo agora, para estadual, mas dizem que seria um recuo estratégico para obter mais apoio do senador Marconi Perillo, mais colégios eleitorais ou diretórios municipais. Enquanto eles não se definem, trabalhamos com lideranças que apoiaram a vereadora Miriam Garcia, e estão todos motivados e animados.

Com o coeficiente baixo pelo PHS (com 12 mil votos, aproximadamente, faremos um estadual) e pelo apoio já recebido de lideranças fantásticas (um exemplo: a irmã Rita da Santa Casa, onde já trabalhei e meu pai trabalhou por mais de 20 anos, e onde minha mãe trabalha como obreira voluntária.), Anápolis pode contribuir muito para minha eleição. E isto só já me anima muito...

Em Goiânia, meu irmão gêmeo Brício, suplente de vereador pelo PSOL, faz um trabalho de formiguinha, uma campanha fantástica que está num crescente de deixar muito dos políticos de carreira enciumados.

Poderia citar mais uns 20 municípios onde teremos votação considerável, mas o objetivo é dizer que faço coro com as lideranças que protestaram contra a nota publicada. Estou entusiasmadíssimo, com “tesão”, “pronto pra briga”, preparado pra qualquer embate. E esta energia vem do coração, do sentimento humanista e solidário mais puro e sincero, de, com honestidade e honra, poder lutar por quem não tem a mesma força minha pra gritar por justiça social.

BRENO LEITE SANTOS é médico em Jaraguá e pré-candidato a deputado estadual pelo PHS