quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Breno Leite é diplomado pelo TRE-GO


Um total de 105 candidatos eleitos e suplentes nas eleições de 2010 foram diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás no último dia 15, em solenidade no Teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções de Goiânia. A sessão solene do TRE foi presidida pelo desembargador Ney Teles de Paula e contou também com a presença das principais autoridades do Estado.

Foram diplomados o governador eleito, o vice-governador eleito, os dois senadores, os 17 deputados federais eleitos, 41 deputados estaduais e até o terceiro suplente de cada coligação e partido. A distribuição dos diplomas foi feita, seguindo a ordem de votação, pelos juízes membros do TRE.

Na foto, Breno Leite, com o Deputado Federal Vilmar Rocha,que no dia 1 de Janeiro assume como Secretário Chefe do Gabinete Civil da Governadoria do Governo do Estado de Goiás.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Uma bomba chamada WikiLeaks

Já foi dito: a revelação de documentos secretos e confidenciais do Departamento de Estado norte-americano pelo site WikiLeaks foi "o 11 de Setembro da diplomacia". Atentas as reações, a afirmação talvez seja muito exagerada. A diplomacia quer-se discreta, para ser eficaz. Se as portas se escancaram, descobrem-se carecas e outros defeitos irreveláveis. Mas como não há quem não tenha esqueletos no armário, mais que depressa, todos se apressaram a pôr água na fervura, jurando a Washington que nada mudará nas suas relações com outros estados.
Se ainda não é possível dimensionar todos os efeitos políticos, já é possível perceber que o caso é uma "bomba" para o Jornalismo, não podendo deixar de o interpelar.
Duas grandes questões devem ser previamente removidas, antes de discutir a negociação entre o Wikileaks e cinco dos jornais de maior reputação mundial. A saber: a legalidade da revelação dos documentos pelo site e as motivações de Julian Assange, o seu promotor. Nenhuma delas deve ser considerada, a partir do momento em que os responsáveis editoriais assumem que se trata de matérias de interesse público. Há nisso, porém, uma "contrapartida": a responsabilidade transfere-se para quem aceita acolher as informações nas suas páginas.
É aqui que chega o ponto central da discussão.... Admitindo que os jornalistas não se rendem à irresponsável ideia de que o que está escondido deve, por isso mesmo, ser revelado (que nada tem a ver com transparência), outras questões se levantam. Persiste a dúvida sobre se têm condições para um efetivo escrutínio do material fornecido e, já agora, vontade de separar o trigo do joio.
Os documentos em causa não passam de fragmentos da realidade, seleccionados por outrém. Contêm informações não confirmáveis, citam fontes que nem sempre podem apresentar a sua versão dos fatos. E incluem, aparentemente, muita parra e alguma uva, no que ao interesse jornalístico concerne.
Entre a "parra", as "festas selvagens" de Silvio Berlusconi, um Medvedev pau-mandado de Putin e um Sarkozy que mina a política externa dos Estados Unidos - todas grandes "novidades". Do lado da "uva", a "espionagem" ao Secretário-geral da ONU, para já a mais embaraçosa das revelações.
Eduardo Machado é empresário, Presidente do PHS em Goiás e membro do Conselho Curador da Fundação Solidarista/FUNSOL